Guerra, P., Leite, I., & Avilez, C. (Eds.). (2025). Mulheres: Guardiãs dos Lugares. Porto: Universidade do Porto – Faculdade de Letras. https://doi.org/10.21747/9789899193475/mul.

Biblioteca Digital: https://ebooks.letras.up.pt/index.php/eflup/catalog/book/5

Ao longo da história, as mulheres têm desempenhado diversos papéis centrais, ainda que muitas vezes invisíveis, enquanto guardiãs de espaços, sejam eles físicos, simbólicos ou até emocionais. Existe uma relação intrínseca entre corpo, lugar e criação artística que é explorada nos 21 capítulos deste livro, e que se encontra atravessada por múltiplas dinâmicas de poder, mas também de resistência e de transformação. Assim, nós Guardiãs dos Lugares, queremos alertar o leitor para o facto de estar diante de um livro que procura explorar teórica e visualmente as formas como as mulheres possuem a capacidade e a habilidade de modificar o significado de guardiã e os sentimentos de pertença através de práticas artísticas, do ativismo e da própria materialidade dos seus corpos, atuando, assim, como agentes de mudança e de (re)imaginação social. Estas Guardiãs são plasmadas por transdisciplinares olhares da história, da sociologia, da geografia, das artes, da filosofia, da arquitetura, do urbanismo, da antropologia, da ciência política, das ciências do desporto.

Capítulo 1: Descerramento das Mulheres Guardiãs: criadoras de lugares que (sobre)vivem

Paula Guerra, Isabel Pereira Leite, Ana Carolina Avilez

Capítulo 2: Annunciata de Palermo e as mulheres bibliotecárias

Isabel Pereira Leite

Capítulo 3: Elegia das figueiras selvagens. Artes, a(r)tivismos ambientais e batalhas nas florestas

Paula Guerra

Capítulo 4: No diet day: Brenda Oelbaum e o desafio da cultura das dietas

Júlia Almeida de Mello

Capítulo 5: Maria Lídia Magliani à mostra!

Renata Zago

Capítulo 6: Abrir caminhos. Memória e arquivo enquanto práticas artísticas

Sofia Sousa

Capítulo 7: Rebel Girl: uma alternativa à “flanêuse” – Ações em espaços públicos através do caminhar feminino

Alícia Medeiros

Capítulo 8: Fechar os olhos para ver melhor

Bete Esteves

Capítulo 9: Territórios alternativos em dias de destruição: Beatriz Nascimento intelectual e quilombola

Simone Amorim

Capítulo 10: Os novos espartilhos da contemporaneidade: Construções sociais do corpo

Paula Guerra, Aline Maia de Freitas, Edilara Lima Pacheco

Capítulo 11: Notas de semeadura

Mercedes Lachmann

Capítulo 12: À frente de um grande homem sempre existiu uma grande mulher. Ou não?

Amanda Mazzoni Marcato

Capítulo 13: A voz queer: uma análise da relação do jornalismo com o artivismo queer

Margarida Leite Gonçalves

Capítulo 14: Barbie (2023): Gino-mitos de criação

Ana Cunha

Capítulo 15: Devaneios ativistas em forma de mulher – A Interrupção Voluntária da Gravidez em Portugal e Odete Santos

Maria dos Santos Cardante

Capítulo 16: Tem um pouco de ficção em tudo que faço – MAKE FEMININE

Letícia Maia

Capítulo 17: O brado de Natália

Maria João Lima

Capítulo 18: CIRCLUSEAR: Uma estratégia-fricção-ficção para operar no cotidiano

Bia Petrus

Capítulo 19: Fernanda Vieira e o Coletivo Nanda Produções – A insurgência das margens como ato de sobrevivência cultural

Jaqueline Torquatro

Capítulo 20: O pódio de mulheres negras na ginástica artística: O enterro do elitismo

Aline Maia de Freitas