O futuro se revela como uma entidade cada vez mais nebulosa e incerta para a sociedade contemporânea. Diversos fenômenos contemporâneos estão na gênese da desesperança, no olhar limitado ao futuro, intrinsecamente modificando as formas de vivência social e de atitudes presentes. Na busca por esse futuro, a memória surge como uma ferramenta que, alicerçada na atividade musical, permite a ressignificação do presente e do passado, permitindo novos sentidos sobre o futuro. O presente artigo propõe uma análise de como diversas áreas do conhecimento agregam nessa correlação de memória, atividade musical e sentido, e de como esse diálogo é essencial para gerar reconfigurações identitárias possíveis para construir novos horizontes sobre o futuro.

SILVA, Gabriel Barth da; GUERRA, Paula (2021) – Um panorama nublado: a atividade musical como reconstrução identitária. Orfeu, Florianópolis, v. 6, n. 1, 2021. DOI: 10.5965/2525530406012021e0018. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/19490. Acesso em: 12 set. 2021. URL: https://www.revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/19490